Numa
época de várias mudanças, os primeiros anos do
Plano Real (que fez a moeda real), um ano depois que o
Pit-Corinthians
aqui de Santa Cruz do Sul foi campeão brasileiro de basquete,
um ano depois da seleção brasileira de futebol ser
tetra-campeão, no ano em que Jair Schoeninger e Mônica
Schoeninger, casados há dois anos, compraram sua primeira
televisão, numa época de uma grande mudança para
suas vidas, onde Jair e Mônica seriam pela primeira vez pai e
mãe, respectivamente, e eu seria esse filho.
A mãe, Mônica,
percebeu e foi ao médico,
saindo de lá muito surpresa, mas também feliz, com a
notícia que estava grávida. Voltou para casa e a
primeira pessoa para quem a mãe contou que estava grávida
foi para seu marido Jair, o pai, que ficou inicialmente surpreso, mas
sabia que um dia isto iria acontecer, e ficou também feliz,
pois iria ser pai. Depois a notícia se espalhou para os avós,
tios, vizinhos que ficaram tranquilos, mas também felizes.
A gravidez foi normal até
antes do nascimento. Meus pais não tinham preferência em
relação ao sexo (masculino ou feminino), o que
importava para eles era eu nascer saudável. A mãe
também me disse que não tinha desejos durante a
gravidez.
Aos dezanove dias do mês de
fevereiro do ano de mil novecentos e noventa e seis, no agito do
carnaval, minha mãe sentiu uma forte dor, o meu pai levou ela
com seu carro (uma brasília) ás seis horas da manhã
até o Hospital Monte Alverne: Eu estava nascendo!
Ninguém acompanhou o parto
em si, mas estavam esperando dentro do hospítal ansiosos meu
pai, tios e tias, avós e até vizinhos. Nasci em um
parto normal, mas que demorou das 6 horas até ás 19
horas. Nasci prematuro, de 7 meses, com peso de 1,850Kg e tamanho de
mais ou menos 30 cm, cheio de cabelos longos e pretos.
A
primeira pessoa que eles dizem que eu vi foi o médico, depois
o pai, a mãe e a vó. Eles diziam que eu era parecido
com meu pai.
O meu nome foi registrado como
Alexander André Schoeninger. O Alexander foi escolhido por meu
pai, pois escutou na Rádio Farroupilha o caso Alexander (de um
assalto) que naquela época saiu em várias manchetes e
rádios; meu pai achou o nome Alexander bonito e diferente. Já
o André foi escolhido por minha mãe, pois via que
combinava com Alexander e porque queria dar dois nomes, André
era um nome mais comum. Mas ninguém sabe o que significa
Alexander André e não pensaram em outro nome, pois
acharam esse nome bonito.
E foi isto que descobri do
período da gravidez até meu nascimento, através
de uma pesquisa junto à minha família.

Bela iniciativa Alex, temos de tornar as redes sociais úteis para construirmos coletivamente o conhecimento. Abração - João
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