quarta-feira, 16 de maio de 2012

QUEM SOU EU?


(período da gravidez ao nascimento)

Numa época de várias mudanças, os primeiros anos do Plano Real (que fez a moeda real), um ano depois que o Pit-Corinthians aqui de Santa Cruz do Sul foi campeão brasileiro de basquete, um ano depois da seleção brasileira de futebol ser tetra-campeão, no ano em que Jair Schoeninger e Mônica Schoeninger, casados há dois anos, compraram sua primeira televisão, numa época de uma grande mudança para suas vidas, onde Jair e Mônica seriam pela primeira vez pai e mãe, respectivamente, e eu seria esse filho.
A mãe, Mônica, percebeu e foi ao médico, saindo de lá muito surpresa, mas também feliz, com a notícia que estava grávida. Voltou para casa e a primeira pessoa para quem a mãe contou que estava grávida foi para seu marido Jair, o pai, que ficou inicialmente surpreso, mas sabia que um dia isto iria acontecer, e ficou também feliz, pois iria ser pai. Depois a notícia se espalhou para os avós, tios, vizinhos que ficaram tranquilos, mas também felizes.
A gravidez foi normal até antes do nascimento. Meus pais não tinham preferência em relação ao sexo (masculino ou feminino), o que importava para eles era eu nascer saudável. A mãe também me disse que não tinha desejos durante a gravidez.
Aos dezanove dias do mês de fevereiro do ano de mil novecentos e noventa e seis, no agito do carnaval, minha mãe sentiu uma forte dor, o meu pai levou ela com seu carro (uma brasília) ás seis horas da manhã até o Hospital Monte Alverne: Eu estava nascendo!
Ninguém acompanhou o parto em si, mas estavam esperando dentro do hospítal ansiosos meu pai, tios e tias, avós e até vizinhos. Nasci em um parto normal, mas que demorou das 6 horas até ás 19 horas. Nasci prematuro, de 7 meses, com peso de 1,850Kg e tamanho de mais ou menos 30 cm, cheio de cabelos longos e pretos.
A primeira pessoa que eles dizem que eu vi foi o médico, depois o pai, a mãe e a vó. Eles diziam que eu era parecido com meu pai.
O meu nome foi registrado como Alexander André Schoeninger. O Alexander foi escolhido por meu pai, pois escutou na Rádio Farroupilha o caso Alexander (de um assalto) que naquela época saiu em várias manchetes e rádios; meu pai achou o nome Alexander bonito e diferente. Já o André foi escolhido por minha mãe, pois via que combinava com Alexander e porque queria dar dois nomes, André era um nome mais comum. Mas ninguém sabe o que significa Alexander André e não pensaram em outro nome, pois acharam esse nome bonito.
E foi isto que descobri do período da gravidez até meu nascimento, através de uma pesquisa junto à minha família.

Um comentário:

  1. Bela iniciativa Alex, temos de tornar as redes sociais úteis para construirmos coletivamente o conhecimento. Abração - João

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